Escrevendo sentimentos

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Queria conseguir transcrever meus sentimentos; todos eles. Tristeza, alegria, amor, dó, remorso, saudades, todos. De vez em quando eu acho que até consigo fazer isso, acho que as vezes consigo toca as pessoas através das palavras. Tem vez, que sinto tanta coisa junto, que começo a escrever feito doida e no fim, não tem sentido algum, como esse texto, por exemplo. Mas mesmo quando tento passar para um texto os desejos mais secretos da minha alma, e não consigo, eu em sinto bem. É como se tirasse um peso de mim, é uma sensação muito única e indescritível. Quem escreve, provavelmente me entende. Na verdade, mesmo não sendo escritora, gosto muito de brincar de fazer textos; é como sempre em dizem quando estou com medo... Permita-se!

sexta-feira, 26 de agosto de 2011


Eu declaro ser boba,  E ingênua. Forte, apesar da pose de quem se desmonta fácil. Apaixonada, talvez. Ridícula, Medrosa, Sou uma saudade, e um banco de praça coberto por folhas secas de um outono que não é meu. Não tenho paciência para conversas tristes. Posar de vítima soa deprimente. E não entendo como meu rosto se desmancha numa seriedade obtusa assim, de repente, gerando interrogações de quem me cerca. […] Não sei se você entende, moço, mas dá um trabalho danado se reconhecer nos outros, querer pra si, driblar os defeitos, contar dos seus, todas essas coisas que surgem em primeiras relações. […] Declaro ainda, moço, que eu tenho sonhos. Eles escorrem em mim inteira. Mas acontece que sou uma insônia, e os dias viram duas noites. Tá faltando cor. Cinza é cor, moço? Acho bom eu ir embora, antes que tudo chova. Prometo novos sonhos. Um resgate dos que se perderam. Toma moço, esse sorriso. Coloca ele de enfeite no teu carrinho azul. Lembra que você foi responsável por mim, hoje, nesse entardecer. Lembra, moço, que meu sorrir é quem fala, porque eu não sei lidar com palavras, não.
Declaro por fim, moço, que eu vou ser feliz. Criança…
E fui.”